RESENHA: CLUBE DE LEITURA DOS CORAÇÕES SOLITÁRIOS

 

Livro: Clube de Leitura dos Corações Solitários

Autoria: Lucy Gilmore

Editora: Buzz Editora

Nota: ★★★★★

"Por fora, parecia um lugar de sussurros e imobilidade. Por dentro, ah… havia profundezas maravilhosas a explorar." P.366

Esse foi o segundo melhor livro que li esse ano. Eu confesso que se eu fosse passar por uma livraria não seria uma escolha minha de leitura mas foi o segundo livro que lemos esse ano no nosso clube do Livro da Pequena Jornalista, dentre as opções de escolha dos livros essa foi a minha rs

E que bom que foi a minha escolha também porque é um livro maravilhoso onde mostra a história de uma bibliotecária que precisava sair da sua bolha e da sua zona de conforto e não sabia disso.  Ela estava 'confortavel' com a vida que estava vivendo.

O que eu amei no livro é que não aborda só esse personagem mas outros personagens maravilhosos e que juntos vão (RE)descobrindo e vivendo novas experiências e tendo o clube de leitura para compartilhar não só os livros como a vida também.

Tem personagens que nos tiram do sério, personagens que nos ensina como evoluir e não ficar só onde estamos na vida porque podemos ir além, nos faz pensar em nosso real potencial para viver e nos alerta a como fazer isso. O livro de uma maneira fluida e leve nos mostra através da leitura e de páginas dos livros que somos mais do que vivemos e podemos viver. Nós mostra que podemos nos ajudar se compartilharmos não só as coisas boas mas também nossos problemas, quando nos doamos e fazemos o bem a outra pessoa estamos ajudando a nós mesmos.
Eu poderia passar horas digitando aqui tudo que eu senti nessa leitura e no encontro que tivemos no clube de leitura.
Foram opiniões diferentes que se completaram e que encontro bacana foi esse.

Eu li uma frase que me chamou muito atenção: não é você que vira a página do livro, é a página do livro que vira você.

Crédito da imagem: Pequena Jornalista

Alguns trechos que amei do livro:

"A gente acabou se aproximando. A dor faz isso, mesmo que só uma pessoa a sinta." P.133

"Porque, no fim das contas, o amor era aquilo: egoísta. Stevens não amava o patrão por quem ele realmente era. Só fingia amar, com tanto afinco que se fechava para todo o restante, para todas as outras pessoas em sua vida." P.155

“Todas nós somos como escadas, com um degrau atrás do outro, subindo e descendo, sempre indo na mesma direção.” P.186

"Histórias de vida eram escritas a tinta, não a lápis. E, depois de escritas, a única coisa que nos restava a fazer era virar a página." P.275

"as pessoas não ligam atrás da verdade. Ligam porque precisam de alguém que as escute." P.317