SERÁ QUE ESTAMOS VIVENDO OU APENAS EXISTINDO?

 

Imagem retirada do site Pixabay

Hoje se fala tanto de ser ou viver a sua essência, se fala demais em encontrar a essência que muitas vezes foi deixada para trás ou simplesmente se perdeu ao longo do caminho. Se questiona tanto em como encontrar a essência.

 

Mas o que significa essa essência que tanto se fala e que virou motivo de pautas recorrentes nas rodinhas de assuntos?

 

Segundo o dicionário é: “aquilo que é o mais básico, o mais central, a mais importante característica de um ser ou de algo”.

 

Com essa descrição podemos entender que a essência de uma pessoa são as características que tornaram aquele ser no que ele é hoje, é algo que diferencia um do outro. É algo que está lá no fundo, no interior, algo que muitas vezes fica esquecido e com isso deixamos de saber quem somos.

 

Muitas vezes a vida vira uma rotina onde nos acostumamos a fazer as atividades diárias já no modo automático sem questionar o porquê fazemos isso ou aquilo, ou o que de importante determinada tarefa nos proporciona. Deixamos de prestar atenção nas coisas simples do cotidiano e vivemos somente no modo robô e com o tempo nos questionamos onde nos perdemos, onde deixamos de nos priorizar e em qual parte do caminho a gente se perdeu. Viver de forma automática é viver sem propósito, viver sem objetivo e apenas existir sem ter um significado para nossa vida.

 

Será que estamos vivendo ou existindo?

 

Para responder essa pergunta é necessário uma reflexão intensa, verdadeira e livre de barreiras. Uma reflexão de dias, meses, anos talvez isso vai depender de cada pessoa de forma individual. Mas, para ter a resposta a essa pergunta é necessário refletir muito, fazer uma autoanalise de coração aberto e da maneira mais verdadeira possível.

 

Esse poder de analisar deve ser dado somente a você sem que outro interfira, dessa forma vem o autoconhecimento, vêm às respostas e vem sentimentos e momentos mais íntimos já vividos, momentos que fizeram ser quem se é hoje. Momentos e vivências únicas que foram sentidas de maneira única, porque cada ser é um indivíduo completo e diferente do outro. Ninguém é composto 100% das mesmas células, do mesmo DNA.

 

Para se autoconhecer e descobrir a resposta a essa pergunta é preciso de paciência, dedicação, força de vontade e disciplina.

 

Reflita

 

Respire. Vá para um lugar tranquilo, escreva momentos da sua infância que você consegue se lembrar. Anote momentos marcantes e os motivos que foram importantes para você ter vivido determinada situação.

 

Saia da rotina

 

Descubra ou faça coisas que te faziam felizes antes de você viver nesse automático. Veja fotos antigas e crie um roteiro para repetir passeios que você fez e gostou. Encontre pessoas que fizeram parte ou fazem parte de sua vida e veja o tipo de sentimento que trazem em você. Saia do automático e tente refazer o que te fazia feliz, assim você vai conseguir redescobrir o que ainda é importante para você.

 

Escreva

 

Escreva um diário de como você se sente em cada situação de descobertas, veja o que é bom e o que não é. Assim fica mais fácil não esquecer nada e saber realmente como tudo aconteceu. Saber dos seus sentimentos mais íntimos.

 

Aja

 

Agir apesar de medos e receios internos. 

 

É só saindo do lugar e se mexendo que vamos descobrir mais ainda sobre nossa essência, sobre o que ainda é importante hoje e o que queremos trilhar em nosso caminho de agora em diante. 

 

Lembrar que mudar faz parte e agir apesar de medo é o que faz a gente evoluir.

 

E você, está vivendo ou apenas existindo?